Texto e fotos: Thronn
Revisão: Betão

Pela primeira vez em nosso website que temos o grande prazer de mostrar para você uma visão brasileira sobre o famoso evento Vans Downtown Showdown. Vale lembrar que esse evento acontecia em New York e foi trazido há poucos anos aqui para Los Angeles, Califórnia.


O local de realização do evento, nada mais nada menos que o fenomenal Paramount Studios. Quantos filmes você já assistiu feitos por essa gingante companhia cinematográfica? É de perder a conta.

Então hoje é como se fosse um filme com cidades cenográficas imitando alguns lugares da Big Apple mais conhecida como New York City (NYC).


O principal critério para que esse evento aconteça é justamente a construção dos obstáculos pelas equipes que correm essa maratona.

Entrando no colossal estúdio vi o primeiro obstáculo que foi construído pela equipe Girl com nome de Pretzel Grip.


Fiquei de cara no chão sem entender no começo o quê aquele obstáculo significava mas não demorou para perceber que era um ‘carvin’ com costela de vaca no meio e o julgamento seria velocidade e criatividade. Os locutores estavam cronometrando os segundos e ao mesmo tempo sabiam a precisão da velocidade de cada um. Coisa de louco, não consegui ver como eram feitas às anotações de velocidade.

Omar Hassan não deu mole e soube usar bem a costela de vaca, ele estava muito veloz. Achei que Steve Reevers fosse levar essa mas ele também é do tipo que pega muita velocidade até cair rindo. O doidão do Nolan Monroe ficou com o terceiro lugar também fazendo miséria na costela de vaca e acertou vários ollie air indo, voltando, caindo e completando o carvin.


Os skatistas pegavam muita velocidade e em cada volta tinham que passar na costela de vaca do jeito que vinham e muitas vezes chegavam a cair do skate sem controle e alguns se machucavam.

Acabando essa competição fomos correndo para o próximo obstáculo sem dar tempo de respirar para os skatistas que se moviam rapidamente e começaram a voar como foguetes.

O obstáculo da Zero foi um vulcão enorme com o meio dele ôco e quem caísse dentro estava ferrado. A lei ali era andar no gás, passar alto e longe daquele orifício.

O Tommy Sandoval era o que mais impressionava pela velocidade que entrava no vulcão e mandava flips front side 180 altíssimos. Esse obstáculo dava para fazer uma variedade de manobras porque as laterais eram todas ‘esqueitáveis’.


Um garotinho que supreendeu todos foi o Shane de Venice Beach que estava na equipe Powell Peralta e andou junto com gigantes do street no vulcão acertando front side air 180 grab com alturas consideráveis. Shane já saiu aqui no website em matéria sobre Venice Skate Park, ele tem 13 anos, muita base de skate e surf.

Quem levou a bolada de 2.500 dólares nesse vulcão foi o Vicent Alvarez com manobras de switchstace realmente difíceis.


Como em todos os anos tivemos bebidas não alcoólicas e comida de graça, uma cortesia do Steve Van Doren que tem o prazer de servir à todos como se fossem filhos dele.

A galera corre pro próximo obstáculo que seria o da Foudation. Um obstáculo com hubbas, muito criativo. Usaram o logo da marca e fizeram um monumental obstáculo que também não era fácil.


Todos se arriscavam nesse obstáculo na volta das manobras. O espaço de volta era muito curto e foi inevitável trombadas com câmeras e filmadoras, alguns caíram em cima do público VIP que estava dentro da área de competição.

Chris Cole andou muito bem mas ficou em terceiro e fez manobras bem das antigas. O segundo lugar foi muito merecido e comemorado até por mim, Garrit Hills é uma dessas pessoas de bem com vida que anda de skate no gás e considera à todos na cena, ele acertou uns kickflips 360 to 50/50 na hubba.


O vencedor parecia que tinha um obstáculo desses no quarto dele pois fazia manobras de todos os lados, de switchstance ou não, ele estava um pouco à frente dos demais e levou para casa 2.500 no obstáculo da Foudation.

Enquanto campeonato rolava Geoff Rowley estava gravando um programa dentro de uma sala de estúdio com paredes de vidro onde todos puderam assistir.


Chegou a vez da Black Label mostrar sua obra e foi o obstáculo mais streeteiro de todos. Acompanhando a tendência Plaza ele tinha escadas, corrimãos e algumas elevações.

Nesse obstáculo competiu o único brasileiro presente em todo o evento de obstáculos, eu falo do nosso amigo Danny Cerezini que estava curtindo o momento com sua equipe Blind que esse ano não foi tão bem.


Quando se fala em street já viu, os especialistas nas plazas se revelam, e Nick Merlino tentou muito acertar todas mas terceiro lugar tá legal. Segundo lugar foi para Chris Pfanner que alucinou muita gente com seu estilo jogado e manobras criativas. Olha ele aí gente, primeiro lugar, Chris Cole que já deve estar cansado de subir nos pódios dos campeonatos.

Depois dessa sessão irada que durou pelo menos 4 horas de evento só tínhamos que beber e comer à vontade e também rir com amigos. Vejam as fotos espero que apreciem e participem comentando na área exclusiva para vocês, ok galera? Abraço para todos e fé na tábua.


Comments
2 responses to “Downtown Showdown, paisagem cenográfica”
Rapaz… Mas que beleza de matéria!
Tá ficando bom o negócio aê, hein?
Abraço Thronnzera!
Sk8 4 Ever
Obrigado irmão,abraço e parabéns.Fé na tábua!