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Ajudar o campeão Temístocles Jumonji (Teco) é resgatar a nossa história, 1˚ parte

Texto: Andre Dantas
Correção: Alberto Betão

Ajuda ao campeão Temístocles
O resgate de uma história

Ví um vídeo no facebook com o título “tiozão do skate na virada cultural”, que mostrava um cara aparentemente morador de rua onde as pessoas zombavam dele, sendo que, depois que deram um skate para ele andar esse tiozão do skate mostrou uma habilidade fora do comum com o carrinho, fazendo as pessoas não acreditarem que aquele morador de rua e usuário de drogas poderia fazer tudo aquilo em cima de um skate.

Esse vídeo fez com que várias pessoas reconhecessem o “tiozão do skate” como o nosso campeão brasileiro de freestyle nos anos 80, Temístocles Jumonji ou simplesmente Teco.

Esse campeão já morou alguns anos nos Estados Unidos, enfim o cara que fez história na terra onde nasceu o skate e também no Brasil, sendo muito respeitado por todos.

Não, não…. não poderia ser o mesmo cara ali morando nas ruas, drogado sendo humilhado pelas pessoas, sujo e sem dignidade.

Após a divulgação do vídeo no facebook foram postados comentários das pessoas sobre o vídeo e várias delas reconheceram o “tiozão” como sendo ele o “Teco” e assim foram divulgadas matérias antigas sobre ele e sobre a situação que ele já se encontrava há vários anos, mas ninguém teve uma atitude de perder um tempo e paciência para ajudá-lo.

Agora apareceu um iluminado que mora na Califórnia, que conviveu e andou de skate com o “Teco”, o mesmo “Teco” serviu de espelho para ele que também fez sua historia no skate brasileiro sendo o 1º campeão de street no Brasil. De longe se mobilizou com a intenção de dar um basta definitivo na situação do amigo.

Essa iniciativa partiu do meu amigo Antonio “Thronn” dos Passos Júnior, solicitando a ajuda ao nosso amigo “Temístocles Jumonji”, o Teco que se encontrava numa situação muito difícil no centro de São Paulo, mais precisamente na Cracolândia.

Esse amigo teria que ser salvo das drogas, ser tratado de uma esquizofrenia que o acompanha desde a infância e com certeza estaria num estágio avançado pelo uso das drogas e pela falta de medicamentos.

Assim, lendo os posts do facebook e vendo a situação do “Teco“ me sensibilizei e de coração decidi ajudar de verdade esse cara que merece muito nosso respeito, então a partir daqui começa a história da ajuda ao “Teco”.

Através dos posts fui vendo as pessoas que estavam dispostas a ajudar e conversando com o Thronn fui apresentado a algumas pessoas e uma delas foi a Cecília Mãe, que conviveu e muito com o Teco e sabe de toda situação dele. Fiz o contato com ela e com um outro amigo que já conhecia, Sandro Soares conhecido como “Testinha” (do projeto Manobra do Bem, projeto que tenho orgulho de ajudar) pois ele havia visto o “Teco” uns dias antes e se comoveu também com a situação em que ele foi encontrado. Testinha sabia onde Teco circulava e seria uma informação muito importante sobre o local.

Combinamos então de nos encontrarmos na galeria da Rua 24 de Maio para uma busca ao nosso amigo, estávamos os 3 lá, não sabíamos o que iríamos encontrar ou como ele estaria. Combinamos que no 1º dia iríamos sentir a situação dele, seu estado de consciência e iríamos oferecer ajuda e alimentação. Começamos então a procura do “Teco”, saímos pelas ruas do centro de SP e pelos locais indicados pela galera que havia dito onde poderia estar, enfim, seguimos para a Cracolândia, entramos e procuramos sem obter êxito, mas ao sair avistamos a Praça Júlio Prestes e notamos uma pessoa semelhante ao Teco conversando com uma outra pessoa bem arrumada, barba feita e óculos escuros.

Sentimos que era o Teco, Sandro Testinha pegou o skate e foi em direção a eles enquanto seguíamos a pé. Chegando lá confirmamos, era realmente nosso amigo Teco. Quando o abordamos, a pessoa que estava com ele se sentiu acuada e com medo, mas enfim, o foco não era essa pessoa.

Começamos a conversar com ele, questionando sobre sua situação, sobre o que queríamos fazer, oferecer ajuda e alimentação, foi aí que a pessoa que estava com ele se apresentou, dizendo que era produtor da rede bandeirantes de televisão e era produtor do programa conhecido como “A liga” onde figuram como apresentadores pessoas conhecidas, Thayde ( cantor de rap ) e Rafinha Bastos ( programa de humor CQC ), que ele de nome “Gil”, estava ali por intermédio de uma pessoa conhecida que havia visto nossa mobilização no facebook e que para o programa seria interessante uma matéria com o Teco. Após a matéria seria oferecido um ajuda com internação para ele.

Teco e Thronn amigos Ibiraboys

Teco e Thronn amigos Ibiraboys

Enquanto isso, eu e a Cecília começamos a conversar com o Teco e ele se demostrava as vezes consciente. Quando dissemos a ele sobre o que estava acontecendo na internet para ajudá-lo e que o amigo dele Thronn, havia pedido que ele aceitasse a ajuda oferecida, nesse momento ele para e diz: “avisa ao Thronn que eu agradeço a atenção de todos”, então o produtor pede para que tenha uma conversa particular com o Teco.

Sentimos algo de estranho, a face do cara estava estranha demonstrando espanto, pois ele talvez estivesse imaginando que ninguém pudesse ir até lá pra ajudar o Teco, que isso seria somente coisa da internet, mas quando ele nos viu lá dispostos a realmente ajudar, viu que a coisa teria proporções maiores, enfim, deixamos ele com o Teco, e alguns minutos ele pede pra ir com o Teco até um bar para pagar um cigarro, logo depois eles voltaram e o Teco desesperado pra ir embora, pois o produtor havia lhe dado dinheiro e qualquer leigo sabe que dinheiro na mão de usuário de droga tem somente uma finalidade.

Seguramos o Teco dizendo que estávamos ali para levá-lo para tomar um banho, dar-lhe comida e oferecer ajuda necessária para que ele saísse daquele lugar e daquela situação, mas como ele estava com dinheiro dado pelo produtor, não quis saber de conversa e saiu correndo para dentro da Cracolândia. Fizemos ele prometer que iríamos nos encontrar novamente e ele nos indicou onde poderíamos encontrá-lo, assim ele sumiu no meio da Cracolândia.

Ficamos eu, Ceci mãe, Testinha e o produtor conversando, questionamos o produtor sobre as reais intenções do programa em relação ao Teco. Ele disse que: “se a pauta do programa for aprovada, nós vamos fazer a matéria do programa e oferecer ajuda a ele por 2 meses somente”. Dissemos a ele que para o programa o Teco seria somente uma matéria televisiva e que para nós o Teco é um irmão, um ser humano que merece todo nosso respeito e apoio, mas que se a internação fosse de fato feita para dar início ao tratamento de recuperação que assim fosse feito, só que não iriamos esperar, a televisão para começarmos a ajuda, ou para internar ele à força precisa da autorização da família. Trocamos telefones com o produtor e fomos embora.

Começava aí a procura da família e da autorização para a internação. Quando fui a casa de uma amigo chamado “Adriano Silva” para comprar umas peças de skate, ele estava sabendo dos acontecimentos pelo facebook e me disse que sabia onde o irmão do Teco, o Demóstenes, morava.

Fomos até lá na mesma hora conversar com ele sobre a internação, achamos ele no trabalho que fica próximo a casa dele. Explicamos a situação em que o irmão estava e ele me disse que a família já não sabia mais o que fazer, pois já internaram o Teco várias vezes e ele sempre fugiu. Chegou a roubar coisas de dentro de casa etc.
Me disse que a família faria o necessário e total apoio para ajudar o Teco inclusive internação mesmo que forçada. Passou telefone do pai para que deixássemos a par de toda situação e fomos embora, eu e o Adriano.

No outro dia entrei em contato com a Ceci e com o amigo Thronn, relatando os fatos ocorridos. Nesse meio tempo recebi uma mensagem e vi um post de uma pessoa chamada “Bruno Taioli”, dizendo que estava disposto a ajudar e que teria uma solução para a internação do Teco mas que estaria em SP 2 dias depois.

Fomos atrás de clínicas e centros de recuperação, a galera no facebook dando informações e endereços de clínicas e todas foram verificadas mas aí foi constatado que há uma diferença entre clínica de recuperação e centro de recuperação, sendo que a diferença é:

– a clinica de recuperação é destinada a pessoa que está na pior fase das drogas e pode ser levada a força (mediante autorização da família), regime fechado mesmo, com um tratamento rígido;

– e centro de recuperação, é quando a pessoa quer ir se recuperar por livre e espontânea vontade sendo que os portões dos centros de recuperação são abertos dando livre arbítrio para a pessoa ir embora na hora que quiser.

Foi quando recebi uma ligação do Bruno Taioli, amigo de muitos anos da Ceci Mãe, (e ele se apresentou como pastor de uma igreja e skatista que faz um trabalho social de evangelização através do skate como ferramenta de ressocialização das pessoas), me pediu para marcar conversa com o Teco e tentar convencê-lo de receber ajuda.


Temistocles Jumonji (Teco)

Temistocles Jumonji (Teco)

Marcamos para o dia seguinte à 1 hora da tarde lá mesmo na Cracolândia, mas no mesmo dia a noite o Bruno me ligou e esclareceu que no caso do Teco teria que ser feito um esquema de interná-lo em uma clínica, pois eu, Bruno, Testinha e a Ceci, nos informamos sobre a internação dele em centros de recuperação e muitas clínicas nos orientaram que ele fosse internado numa clínica de verdade que desse o suporte que ele precisa, o caso dele é grave, pois ele além das drogas sofre de esquizofrenia e está com o pé direito necrosado, necessitando de cuidados urgentes.

No dia seguinte, combinado com o Bruno, seguimos para a Cracolândia. Quando cheguei comecei as buscas pelo Teco nos locais que ele nos indicou, isso antes do Bruno Taioli chegar e por um tempo não o encontrei, pensei que ele havia sumido por achar que estaríamos querendo interná-lo à força, segui com a buscas foi quando resolvi parar um pouco para me alimentar, pois já havia 2 horas de procura sem êxito.

Eu estava indo ao Rei do Mate na Av. Duque de Caxias quando vi o Teco pedindo dinheiro no farol da Av. Rio Branco, isso me cortou o coração e com uma mistura de alegria (por ter encontrado) e de dor no coração por saber quem era aquele cara e tudo o que ele representa para muita gente. Ver ele naquela situação me motivou mais ainda a ajudá-lo.

Peguei minha bebida que havia pedido e fui até o farol onde ele estava, chamei e na hora ele lembrou de mim, veio ao meu encontro, dei a ele o meu mate com açaí, ele me pediu dinheiro. Eu disse a ele que haviam pessoas que gostariam de conversar com ele lá na praça, ele me questionou que pessoas seriam essas, eu disse quem eram e que lhe daria o dinheiro se ele fosse até lá, ele disse que poderia marcar a hora que ele estaria lá.

Eram 13h30, eu disse que esperaríamos ele até às 14;00, ele ficou ali rondando os faróis, me despedi dele mas fiquei escondido monitorando, nesse meio tempo o Bruno me ligou e quando fui atender me distrai um minuto e o Teco havia sumido, achei que ele havia saído fora de vez por perceber que queríamos interná-lo ou coisa parecida, não perdi a esperança, pois como anteriormente ele havia marcado com a gente e havia cumprido o prometido, fui para a Cracolândia encontrar o Bruno Taioli que estava lá me esperando.

Chegando lá nos apresentamos e aguardamos o Teco por algum tempo, resolvemos entrar na Cracolândia, a esposa do Bruno estava em choque de ter que entrar lá mas como Deus é bom, bem na hora que decidimos entrar o Teco apareceu. Sentimento foi de alegria total e ele chega sorrindo e dizendo: “não disse que viria!!!”.

Galéra do Ibirapuera e o Teco e camisa branca  atráz de todos em pé.

Galéra do Ibirapuera e o Teco e camisa branca atráz de todos em pé.

Cumprimentamos ele, o Bruno se apresentou como skatista e pastor, começamos a conversar e explicar todo movimento que estava sendo feito para que ele se livra-se de tudo aquilo, ele chorou e pediu desculpas a todos que confiaram nele. Ele pediu uma oração ao pastor, foi feita a oração e logo em seguida, ele disse: “pastor eu quero sair dessa vida, eu aceito a ajuda de todos, tenho consciência de que não posso mais ficar aqui, vou me esforçar ao máximo para não desapontar a todos, mas já adianto que não posso ficar perto desse lugar, senão eu volto pra cá!!!”

Aquilo para nós foi uma alegria imensa, os sorrisos estavam em todos ali esperando uma palavra dessa, mesmo assim ele ainda me cobrou o dinheiro que havia prometido a ele e foi dito que se fosse para cigarro ou comida então lhe seria dado, e assim foi feito. Deixamos combinado para o dia seguinte às 15 horas que iríamos buscá-lo, ele mais uma vez nos disse: “estarei aguardando vocês aqui e que deus me proteja ate lá”, ele virou as costas e sumiu mais uma vez lá no meio da Cracolândia.

Ficamos ali, eu, Bruno e a esposa, felizes por ter surtido efeito todo nosso esforço, em seguida veio o dilema: “E agora? Temos até amanhã pra arrumar uma clínica descente para colocar nosso irmão, pois ele já tem certeza que amanhã ele sai daqui, não podemos falhar nem deixar de ajudar, pois essa foi a nossa grande luta e agora que alcançamos o que seria impossível não vamos conseguir ajudar? Não. Amanhã ele vai estar numa clínica descente com certeza, confiamos em Deus e ele vai nos guiar no caminho certo.”, fomos embora.

Bruno antes de ir me disse: “entrega nas mãos de Deus que amanhã nossa luta vai ter um final feliz, vou entrar em contato com algumas pessoas e pode vir amanhã às 3 horas que tudo estará arranjado, vou avisar o pai e o irmão para eles virem também, pode confiar”. Depois disso nos despedimos, fui embora, como ele se comprometeu a fazer todo esse processo me preocupei muito mas senti uma força de vontade imensa nele em ajudar e vi nos olhos dele a verdade no que estava fazendo, além disso ele é amigo da Ceci Mãe por isso deixei rolar a situação.

Na manhã seguinte Bruno me liga e me diz que com muito custo conseguiu a clínica Atibaia, por um preço de R$ 7.200 dividido em 6x. Respondi que era caro e perguntei se não tinha outra. Ele disse que pode até ser cara mais é a melhor clínica de SP para o caso do Teco, e outra, com o histórico de internações que ele tem e as doenças (esquizofrenia e necrose no pé, você mesmo viu que nenhuma clínica aceita ele, então vamos levá-lo e aí a galera entra na arrecadação e pronto, essa clínica é a melhor que tem para o caso dele. Respondi que então fecho e já conseguimos mais do que esperávamos agora a galera vai nos ajudar a recuperar nosso irmão, “tamo junto !!!”. Desliguei e continuei trabalhando normalmente seguindo minha rotina na fábrica.

Antes de sair do trabalho liguei para o irmão do Teco, Demóstenes, para saber se o Bruno havia feito contato com ele e o pai, ver se eles estariam presentes na hora de levar o Teco, e o mesmo disse que não poderia ir, pelo motivo de ter compromisso no trabalho, mas que o pai iria, pois já havia combinado com o Bruno. Saí do trabalho, fui direto para o local combinado, chegando lá já se encontrava o Bruno Taioli, a esposa e uma pessoa da clínica, o pai ainda não havia chegado.

Acertamos alguns detalhes e esperamos o Teco aparecer, dei umas voltas pela Cracolândia e o encontrei, ele já estava indo para o local combinado, Praça Júlio Prestes, na hora ele já me reconheceu e disse que estava pronto para ir embora, mas que queria um cigarro e uma caixa de fósforo, então fui com ele até um bar que tem na frente da praça, peguei o que lhe havia prometido, ele me pediu para ficar um pouco sozinho, se afastou alguns metros, sentou sozinho fumou, pensou mais um pouco, nesse meio tempo chegou o pai dele, logo que ele viu o pai foi em direção dele e disse “pai me desculpe, mas eu vou sair daqui hoje, quero ir agora”, nisso o cara da clínica abriu a porta do carro, colocou um colchão dentro, o Teco entrou e ficou esperando que fosse levado.

Até os nóias da Cracolândia ficaram felizes com a ida dele dizendo pra nós “leva ele mesmo senhor, ele não pertence a esse lugar, ele é inteligente demais é gente boa não merece isso”.

Ficou acertado que a remoção teria que ser paga na hora, R$ 300, o pai disse que não tinha dinheiro nenhum, que só veio a princípio para acompanhar, só que mesmo assim, ele teria que acompanhar o Teco até Atibaia e voltar de ônibus, isso já era 4 e meia da tarde, véspera de feriado de Páscoa (4 dias de folga em SP), além disso ele não tinha dinheiro pra voltar sozinho.

Na hora não pensei muito e me dispus a ir junto, eu tinha pouco dinheiro no bolso, Bruno ainda disponibilizou um pouco, enfim, seguimos então para a clínica em Atibaia dentro do carro particular da clínica, confesso que foi um pouco complicado, mas o esforço valeria a pena. Tente imaginar um cara que estava a mais de 4 meses sem tomar um banho todo sujo dentro de um carro, o cheiro não era dos melhores mas a causa era muito mais nobre que o cheiro que exalava.

O próprio Teco chorava dizendo “me desculpem pelo mal cheiro eu sei que estou fedendo mas é por pouco tempo”, o pai dele não dava uma palavra com ele, foi a viagem inteira conversando no banco da frente com o motorista, eu atrás com o Teco pedindo para ele me contar histórias que ele passou e as amizades do skate nas antigas.

Ele foi contando muitas estórias da vida dele, os apuros que ele passou vivendo na rua enfim de muita coisa que eu gostaria de relatar em outra ocasião, enfim chegamos na clinica e uma única vez o pai me pediu para que fosse tirado uma foto com ele. Eu bati a foto, o Teco foi recebido pelos internos lá da clínica, muito bem recebido por sinal, levaram ele imediatamente para que fosse dado um banho, cortar a barba, os cabelos e trocar de roupa.

Entramos para acertar os detalhes da internação com o pessoal da clínica, pedi licença para conhecer a clínica, fui autorizado por eles, fui conversando com alguns internos, senti muita firmeza no local, logo voltei a sala do médico onde estava sendo feita a internação do Teco.

Ficou tudo acertado e peguei todos os detalhes da clínica, tirei todas as dúvidas com os médicos, o mais impressionante foi o pai não ter levado nada de documentos do Teco, ele não tinha nada de documento, pois ele tinha dado tudo ao Teco, que perdeu nas andanças da rua. Enfim os detalhes da clínica passo em outro relatório separado ok?

Só mais uma coisa que gostaria de ressaltar, foi a seguinte, o pai dele me disse assim: “poxa rapaz, estou tentando internar meu filho há tanto tempo, faz uns 3 anos e não consigo. As outras internações foram na marra e algumas ele ia em hospitais públicos e tal, nunca ele chegou a esse ponto de aceitar uma ajuda e ir de boa vontade como agora, outra coisa ele nunca esteve numa clínica tão boa como essa, me diz o que vocês fizeram para convencê-lo.”

E hoje ele se encontra na clínica tendo um tratamento digno de um campeão que ele sempre foi, mas o melhor tratamento e a fase mais difícil será quando ele sair de lá. Aí o apoio dos amigos fará a diferença!!! por enquanto esse é o relato de um campeão, que venceu o primeiro tempo da luta contra as drogas.

Harry Jumonji, Regino Moska, Temistocles Teco, Fabio Bolota e Marcio Tanabe. Equipe Lighting Bolt nos anos 80.

Harry Jumonji, Regino Moska, Temistocles Teco, Fabio Bolota e Marcio Tanabe. Equipe Lighting Bolt nos anos 80.

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